Os estudantes do 2º ano do Colégio UNIFEBE têm trabalhado uma forma de desmistificar os preconceitos criados sobre o continente africano. A iniciativa foi proposta pelas professoras Tatiane Marques Moresco e Suy Mey Schumacher Moresco, nas disciplinas de Geografia e Português, por meio do projeto África Sem Estereótipos. De acordo com a professora de Português, Suy Mey Schumacher Moresco, os alunos pesquisarão sobre um país do continente e, a partir de uma personalidade africana escolhida por eles, produzirão reportagens impressas.
“A ideia é que eles tragam nas reportagens dados e conceitos da geografia, relacionando o continente e o país com a personalidade escolhida. Destacando as coisas boas e as contribuições que a África faz pelo mundo”, explica Suy Mey.
Para auxiliar na produção das reportagens, os estudantes participaram de uma videoconferência com o brusquense Eduardo Kohler. O mochileiro que já visitou o continente africano cinco vezes, contou aos alunos sobre a cultura local, estilos de vida e as experiências marcantes que vivenciou enquanto esteve no Marrocos, Egito, Etiópia, África do Sul, Namíbia, Quênia e Tanzânia.
“A fala dele veio contribuir com o que estamos trabalhando durante o projeto. Por meio dessa visão eles puderam entender melhor como o povo vive, as diferenças culturais em todo continente e como lá eles conseguem criar soluções a partir de suas dificuldades”, ressalta Suy Mey.
Para o diretor do Colégio UNIFEBE, professor Claudemir Aparecido Lopes, o projeto tem ensinado aos estudantes novos significados sobre riqueza. “ Aprender sobre costumes, estilos de vida diferentes nos ajuda a entender que a riqueza não é só dinheiro ou capital e que a outra cultura nunca será superior nem inferior, mas sempre diferente”, enfatiza Claudemir.
Depois de prontas, as reportagens impressas serão transformadas pelos alunos em reportagens de áudio.