Durante a trajetória escolar, principalmente no ensino médio, começam a surgir na cabeça dos adolescentes ideias de profissões. Enquanto alguns alunos já sabem qual carreira seguir desde a infância, outros em razão da pouca idade e experiência de vida, têm um pouco mais de dificuldade ao eleger seu futuro ofício.
Estudantes do Terceirão do Colégio UNIFEBE vêm realizando testes vocacionais para auxiliá-los a escolher uma profissão por meio do “Projeto Trilha das Profissões”, que tem como objetivo orientar os jovens visando contribuir para a construção da identidade profissional. O projeto é coordenado pela professora Luzia de Miranda Meurer, psicóloga do colégio.
De acordo com a psicóloga, é durante esse período escolar que os estudantes vão se deparando com a escolha da sua futura profissão e por isso necessitam do conhecimento de si mesmo, da identificação de influências e do conhecimento da realidade socioeducativa e profissional para que a sua opção profissional seja segura. “Quanto menor forem as ansiedades e dúvidas que esses adolescentes possuem referente a sua escolha profissional, melhor eles ingressarão no mercado de trabalho. Além do autoconhecimento e das influências externas, a ciência sobre o mercado de trabalho e as profissões são fatores essenciais para que essa escolha seja tomada de maneira mais consciente e acertada”, assegura a professora Luzia.
O levantamento feito com os alunos será dividido em oito etapas. Um dos questionários, por exemplo, tem como objetivo medir o nível de maturidade para a escolha profissional dos alunos. Composto por várias afirmações que indicam atitudes relacionadas à escolha profissional, os jovens devem preencher o documento com a frequência com que atuam e pensam segundo cada situação descrita nos enunciados.
O estudante Miguel Ribeiro acredita que com o decorrer dos encontros com a psicóloga Luzia, os alunos conseguirão ter um conhecimento melhor de mercado, das profissões e de si mesmos. “Quero cursar medicina e esses momentos serão importantes para a escolha de alguma especialização dentro do curso, além de considerar também o desenvolvimento de habilidades que auxiliarão no meu futuro”, opina Miguel.
O professor Leonardo Ristow, diretor do Colégio UNIFEBE, enfatiza a iniciativa. “Esses testes analisam diversas áreas de interesse e permitem que se encontrem profissões que tenham afinidade com essas áreas. Essa avaliação é muito importante para que possamos ter avaliações mais assertivas sobre os estudantes e para que eles possam se conhecer e tomar decisões mais seguras”, salienta o diretor.