Mulheres de diferentes atuações profissionais, formações e trajetórias tiveram oportunidade de interagir com turmas da 3ª Série do Ensino Médio, durante uma roda de conversa, promovida pelo Colégio UNIFEBE. O debate teve como “Posições Sociais de Mulheres no Campo Social” como tema central e fez parte da trilha Sociedade, Cidadania e Direitos Humanos.
Segundo o professor Paulo César Jacó, a discussão e reflexão sobre o tema da desigualdade é um conteúdo que provoca a autocrítica. De acordo com ele, a Trilha, Sociedade, Cidadania e Direitos Humanos, é um espaço que oportuniza a reflexão sobre esse horizonte social.
“É notório o fato de sermos uma sociedade com profundas desigualdades de diferentes matizes. O acesso e permanência à educação de qualidade é um desses temas pertinentes ao macro espaço social, no qual, os agentes ocupam distintas posições”, descreve o professor.
Trajetórias inspiradoras
Ao longo da programação, os estudantes puderam interagir com as convidadas, debater e interagir sobre os papéis sociais desempenhados por mulheres no contexto local, assim como a estrutura social. Temas como a desigualdade salarial, violência de gênero, representatividade e os desafios no mercado de trabalho estiveram entre os abordados.
“A presença de mulheres com trajetórias distintas, mas igualmente inspiradoras, permitiu que todos nós, presentes, pudéssemos compreender de maneira mais profunda as lutas históricas e atuais enfrentadas pelas mulheres. As histórias de superação, coragem e resiliência compartilhadas pelas convidadas abriram nossos olhos para as realidades diversas que coexistem em nossa sociedade”, descreve a coordenadora do Ensino Médio, professora, Jessica Leme Cano.
Conforme a professora, o contato direto com as convidadas, em um espaço preparado seguro para questionar, debater e refletir sobre comportamentos e preconceitos também contribuiu para o crescimento dos participantes como indivíduos mais conscientes, críticos e preparados para agir contra as injustiças de gênero. A experiência, proporcionou para a estudante Sabrina Sestrem um entendimento mais amplo sobre os temas abordados. “Todos esses relatos me fizeram entender como a condição de vida das mulheres mudou e de como é importante continuarmos lutando para que essas condições melhorem cada vez mais, permitindo uma vida melhor para as futuras mulheres”, afirma.
