A violência tem sido um tema recorrente nos noticiários, especialmente em relação a atentados e agressões em ambientes escolares. Diante desse cenário, o professor Guilherme Augusto Hilário Lopes, da disciplina de Sociologia encontrou uma maneira inovadora de abordar a questão em suas aulas no 1º e no 2º ano do Ensino Médio do Colégio UNIFEBE.
Em vez de apenas apresentar fatos isolados, o professor buscou incorporar teorias sociais acerca da violência, demonstrando aos estudantes que ela é um fenômeno social que afeta a vida das pessoas em diversas esferas.
“Durante as aulas, os estudantes são convidados a refletir sobre as causas sociais da violência, e a entender que conviver com ela é parte da realidade que nos circunda. A ideia é transmitir uma mensagem positiva, de que a compreensão da violência nos permite uma melhor compreensão da sociedade em que vivemos, e nos ajuda a desenvolver habilidades para lidar com as situações de forma mais consciente”, detalha o professor Guilherme.
De acordo com o docente, essas aulas têm o objetivo de tranquilizar os estudantes com relação ao medo que vem se difundido nas redes sociais, que muitas vezes gera um pânico coletivo. “Buscamos demonstrar que o medo é uma emoção, um sentimento natural e está presente em nossas vidas. Por meio do conhecimento e do diálogo, esse medo extremado pode ser transformado em conhecimento e conscientização”, assegura.
A aluna Ana Pirola está produzindo um documentário com a temática “Privacidade e a segurança das crianças e jovens com o uso das redes sociais”. Segundo ela, o objetivo é destacar o impacto desse fenômeno na vida desses jovens e discutir o papel dos pais em proteger seus filhos. “O documentário abordará questões como o poder dos celulares, o risco da exposição em redes sociais, o papel dos pais, e o equilíbrio necessário. Tudo isso nos ajuda a entender o que está acontecendo ao nosso redor e como lidar com essas adversidades”, revela Ana.
Segundo Ana, o tema “Violência” é de suma importância nas escolas, por problemas como os últimos ataques ocorridos em educandários e a disseminação do ódio nas redes sociais. “Abordar essa temática no colégio não é incentivá-la e sim evidenciar suas causas e origens, para que possamos compreender melhor o assunto”, afirma.
Os estudantes demonstram interesse e engajamento nas aulas. Como a estudante Isabelli Cristina Chinellato, do 1º ano. Ela acredita que na fase da adolescência, os jovens vivem todas as experiências com muita intensidade. “Abordar esse tema é muito importante, pois tranquiliza os alunos, mostra que atendados não são tão comuns de acontecerem e que estamos seguros na escola, com uma equipe disposta a nos auxiliar em tudo que precisarmos”, elogia Isabelli.
