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16 de outubro de 2024
por: Marcelo Gouvêa
Marcelo Gouvea

Pratos típicos recebem releituras durante 3º Festival Gastronômico do Colégio UNIFEBE

Atividade voltada ao 1.º ano do Ensino Médio reuniu elementos da culinária de países com o inglês ou o espanhol como idiomas

Os pratos que compõem a tradição de países que têm o seu idioma baseado no inglês ou no espanhol receberam interpretações exibidas por estudantes do Colégio UNIFEBE. A atividade contou com pratos de países como: Estados Unidos, México, Colômbia, Espanha, Argentina e Reino Unido, apresentados por estudantes do 1.º Ano do Ensino Médio.

O festival estimula cada equipe a pesquisar sobre pratos típicos e gastronomia, além de informações culturais sobre os países. A apresentação é outro momento de prática, feita integralmente em língua estrangeira, incluindo uma breve explicação sobre a história e a importância de cada prato para a cultura local. As degustações ocorrem em estandes temáticos.

A coordenadora Pedagógica do Ensino Médio, professora Jéssica Leme Cano destaca o papel do festival em desenvolver as habilidades linguísticas e culturais dos estudantes do 1.º ano. Segundo ela, eventos desse tipo oferecem uma experiência de aprendizagem diferenciada do ambiente tradicional de sala de aula aos alunos e promovem um aprendizado ativo e interativo.

Para ela, as atividades enriquecem o currículo escolar e incentivam o desenvolvimento de competências comunicativas e culturais ao usarem formato não convencional de ensino. “A feira gastronômica, apresentada inteiramente em inglês e espanhol, não é apenas uma celebração cultural, mas também uma valiosa ferramenta pedagógica”, descreve. “Ao vivenciar o uso de línguas estrangeiras em contextos práticos e reais, como na interação com a culinária, expositores e visitantes, os estudantes desenvolvem suas habilidades linguísticas de maneira mais dinâmica e significativa”.

Programação Consolidada
Na terceira edição do Festival, a professora de Inglês, Francine Sens acredita que a programação tenha consolidado em proporcionar a interação entre os estudantes, os idiomas, cultura e conhecimento. “A nossa maior alegria é essa prática, você ver os alunos falando. Para nós, não há realmente um retorno maior que esse”, descreve.
Segundo ela, a iniciativa tem um papel importante na aproximação dos mais diferentes aspectos da cultura de cada país. Outro ponto positivo destacado pela professora é o fato de o projeto ser desenvolvido com o primeiro ano, abrindo a possibilidade de os estudantes mais jovens se prepararem para as futuras participações e de interação entre as turmas.

Já, conforme a professora de Língua Espanhola, Paola Eugênia Perez Cerri, a possibilidade de os estudantes conhecerem mais sobre a cultura de cada país é um dos pontos altos da programação. Nesta edição, ela salienta a participação do intercambista colombiano Diego Alejandro, que atuou como avaliador e compartilhou um pouco sobre sua cultura com os colegas.

“Diego trouxe a sua perspectiva autêntica sobre a cultura hispano-americana, enriquecendo ainda mais as discussões e as apresentações dos pratos” descreve a professora. “O festival não apenas ofereceu aos alunos a oportunidade de aprimorar as suas habilidades linguísticas, mas também de explorar a diversidade cultural dos países de língua inglesa e espanhola”.

Experiência marcante
Segundo o diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, as características adotadas para a atividade tornam ela uma ferramenta de ensino-aprendizado interessante no contexto do Colégio. Para ele, com o formato, é possível unir a densidade do conteúdo conceitual com a diversão e ludicidade, contribuindo para uma aprendizagem mais significativa.

“É um projeto muito interessante porque contribui com a visão da aprendizagem significativa, tendo em vista que os alunos entendem ou veem um sentido naquilo que eles estão estudando. Assim, ao elaborar ou apresentar uma receita, estudar as suas características, os seus elementos históricos e culturais e, consequentemente, a sua execução, os alunos então desenvolvem os conteúdos do idioma, tanto de leitura, pesquisa, escrita e, principalmente, a comunicação oral com base no conteúdo”, descreve o diretor.

Para a estudante Ana Carolina Hoffmann, o trabalho proporcionou uma experiência positiva desde a pesquisa até a apresentação, classificadas por ela como muito produtivas. Segundo ela, a possibilidade de aprender de maneira divertida e diversificada tornou a programação marcante.

“Tive a oportunidade de conhecer e aprender mais sobre a cultura de diversos países, como os Estados Unidos, por exemplo, também pude praticar o idioma de uma maneira diferente, já que essas feiras fogem um pouco do método habitual, da sala de aula”.

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