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03 de novembro de 2025
por: Marcelo Gouvêa
Marcelo Gouvea

Pesquisa desenvolvida no Colégio UNIFEBE é apresentada na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Projeto de caixa automatizada para abelhas sem ferrão representou o estado na 6.ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências

Os visitantes da 22.ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, puderam conhecer detalhes do desenvolvimento e dos resultados do projeto produzido pelo grupo de estudos de abelhas-sem-ferrão do Colégio UNIFEBE e da UNIFEBE. O trabalho foi realizado com base nos dados gerados no sistema de caixas automatizadas do Meliponário UNIFEBE e foi orientado pela consultora e professora Márcia Regina Faita e pela coordenadora de Projetos do Ensino Médio do Colégio UNIFEBE, professora Simone Sobiecziak.

Conforme a presidente da mantenedora do Colégio UNIFBE, Fundação Educacional de Brusque (FEBE), e reitora da UNIFEBE, professora Rosemari Glatz, o projeto é fruto da atuação comunitária da instituição, ao desenvolver as habilidades necessárias para que os estudantes possam colaborar com a produção científica atenta às necessidades regionais.

“O conhecimento desenvolvido aqui, em Brusque e região, pode ser aplicado, desenvolvido e replicado nas diferentes regiões do país, graças ao empenho de professores e estudantes atentos e dedicados a um tema tão importante para o presente e futuro no nosso ecossistema”, descreve.
Iago Nolli da Silva e Inaê Reddiga, estudantes da 3.ª série do Ensino Médio, ficaram responsáveis por apresentar o banner “Construção de Caixas com Coleta de Dados para Meliponicultura e Análise da Influência de um Sistema de Aquecimento em Colônias de Melipona Quadrifasciata”. Nesta edição da 22.ª SNCT, que ocorreu em outubro, e o tema foi “Planeta Água: a Cultura Oceânica para Enfrentar as Mudanças Climáticas no meu Território.”

O trabalho apresentou os resultados do monitoramento de seis caixas automatizadas voltadas à criação de abelhas sem ferrão da espécie Mandaçaia. Três dessas caixas colmeia utilizavam um sistema de aquecimento, enquanto as demais foram utilizadas para controle.

Pesquisa além da sala de aula
Conforme a estudante Inaê Reddiga, a apresentação do trabalho e a participação no evento ajudara-na a compreender a importância da pesquisa, não só no contexto escolar mas também seu papel para contribuir com a preservação ambiental. Para ela, a visibilidade dada ao projeto reforça a relevância e a necessidade de estudos voltados às abelhas-sem-ferrão.

“A recepção do projeto foi muito positiva. O público se mostrou curioso e receptivo, especialmente ao descobrir que a tecnologia pode ser uma aliada na conservação das abelhas nativas. A iniciativa do Colégio de incentivar e apoiar projetos dessa natureza foi amplamente elogiada, evidenciando seu compromisso com a formação integral dos estudantes e com o incentivo à pesquisa científica desde cedo”, relata.

A estudante também destacou a possibilidade de interagir com expositores de diferentes regiões do país. “Esse contato ampliou nossa visão sobre o papel da pesquisa no enfrentamento de desafios ambientais e sociais, e nos motivou ainda mais a continuar desenvolvendo o projeto.”

Estímulo à ciência
O diretor do Colégio UNIFEBE destaca o papel da produção de conhecimento científico no desenvolvimento dos estudantes, bem como a contribuição das iniciativas para o estímulo à identificação de contextos, à geração de hipóteses e ao desenvolvimento de metodologias de trabalho e pesquisa. Segundo ele, essas práticas estimulam a produção de trabalhos relevantes para a comunidade e reconhecidos em diferentes eventos de iniciação científica.

Ele ressalta a apresentação do projeto na atividade, que contou com a participação de órgãos como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Ministério da Educação (MEC), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), entre outros.

“É um evento extremamente importante porque todas as organizações e as entidades que trabalham com ciência e educação, participam dessa semana. Então, a nossa participação confirma a nossa consistência em fazer ciência na educação básica. Temos feito trabalhos científicos de competência e de extrema relevância”, avalia.

Imersão científica e cultural
A coordenadora do Ensino Médio do Colégio UNIFEBE, professora Jéssica Leme Cano, afirma estar orgulhosa da participação e do alcance que a pesquisa teve. “A iniciativa evidencia o compromisso da escola com o incentivo à pesquisa científica, à sustentabilidade e à formação de estudantes curiosos, engajados e protagonistas do conhecimento. Mais do que representar a escola, nossos alunos demonstram, com excelência, que a ciência está viva em cada descoberta, em cada pergunta e em cada ação que transforma o mundo”.

Segundo a coordenadora de Projetos do Ensino Médio do Colégio UNIFEBE, professora Simone Sobiecziak, o convite para participar da 6.ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências surgiu após o Fórum dos Coordenadores de Feiras e Mostras de Ciências, quando houve o contato de representantes do Comitê de Popularização da Ciência e Tecnologia (Comitê POP). O órgão assessora o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) na implantação de políticas públicas voltadas à popularização da ciência e recebeu os representantes como integrantes do estande durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Conforme a professora, para além da troca de experiências relacionadas à pesquisa científica, a participação também foi uma oportunidade de os estudantes conhecerem parte do Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, o Museu Nacional da República, a Catedral de Brasília e a Biblioteca Nacional de Brasília.

“Eles passaram uma semana imersos em um ambiente com os maiores nomes de entidades relacionadas à pesquisa científica e puderam conhecer um universo de possibilidades que a pesquisa científica pode proporcionar. Essa experiência foi muito enriquecedora para eles”, descreve a professora. “Ver o nome do Colégio UNIFEBE e da UNIFEBE figurando nos maiores eventos de Feiras Científicas do país, e nossos alunos tendo oportunidades como essa, reforça cada vez mais a potência dos projetos de iniciação científica desenvolvidos na instituição”, afirma.

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