A comunidade escolar do Colégio UNIFEBE se despediu da comitiva alemã participante da segunda etapa do intercâmbio cultural Brasil-Alemanha, realizado entre estudantes brusquenses e da região do distrito alemão de Karlsruhe. Nesta edição, a parceria que envolve a Prefeitura de Brusque e o Distrito de Karlsruhe envolveu 12 estudantes de cada um dos países e incluiu no programa jovens e professores de escolas públicas e privadas.
Durante o período no país, além de eles conhecerem a estrutura do Colégio UNIFEBE, onde foram recepcionados, o grupo pôde conhecer parte da cultura regional e atrativos estaduais. Momentos de visitas às festas típicas regionais foram intercalados com visitas institucionais, como às prefeituras de Brusque e Guabiruba, empresas locais, como a RenauxView, Chocolates Sta. Catharina, Guaba Store e pontos turísticos, como o Parque das Esculturas, Chácara Edith, Casa de Brusque, litoral catarinense e o Centro Histórico e Mercado Público de Florianópolis, assim como a Ponte Hercílio Luz.
         
         
        
    
    
        
            Para o diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, o cronograma foi pensado para permitir que os intercambistas pudessem conhecer o estado, a região e a instituição, além de fortalecer os laços entre os jovens. “Tivemos uma participação muito importante das nossas famílias, que se engajaram em promover encontros. O intercâmbio foi, como sempre, positivo, fortalecendo cada vez mais para os próximos anos”, projeta. Segundo ele, com a avaliação positiva da edição, a tendência é que o cronograma para o próximo ano receba mais atividades, somando aos aspectos culturais, o meio ambiente e as ações voltadas às mudanças climáticas.
 
         
                
                      
        
            
A presidente da mantenedora do Colégio UNIFEBE, Fundação Educacional de Brusque (FEBE), professora Rosemari Glatz, salientou os vínculos históricos e culturais entre as regiões e a contribuição do intercâmbio na aproximação entre as populações das duas regiões. “Que os laços tenham se estabelecido com força e que não se encerre por aqui, e que vocês se conectem uns com os outros e que as relações persistam com a vida”, descreve.
Conforme a professora do Colégio UNIFEBE, Francine Sens, o período de intercâmbio é enriquecedor para toda a instituição. “A vivência proporcionou uma ampliação de horizontes culturais, linguísticos e pessoais, fortalecendo a autonomia, a responsabilidade e o senso de pertencimento global dos alunos. Além disso, a experiência contribuiu para estreitar laços com outras instituições e reforçar o compromisso do colégio com uma formação integral, que vai além da sala de aula e prepara nossos estudantes para o mundo”.
         
         
        
    
    
        
            Vínculos internacionais
Em sua primeira experiência no Brasil, o estudante alemão Paul Dorwarth foi recebido pela família do estudante Kauã Kuhnen e pode confirmar os relatos da irmã, que havia visitado o país em intercâmbio há dois anos. Mesmo com as diferenças culturais, ele destaca o bom relacionamento com as pessoas com as quais interagiu no país e a boa culinária.
Ele também salienta similaridades culturais e exemplifica com a relação desenvolvida com a família que o recebeu no Brasil, de origem alemã. Segundo Paul, o vínculo desenvolvido durante o intercâmbio o faz querer voltar para repetir a visita. “A relação foi ótima, e eu realmente vou ficar com saudades deles. Elas são ótimas pessoas. Eu realmente gostei do tempo que passei com eles”, descreve.
         
                
                      
        
            
Além dos estudantes, a experiência foi marcante para as famílias que recepcionaram os intercambistas, como a de José Adenilton Kuhnen. Segundo ele, o período favoreceu não só o uso do idioma inglês entre os familiares, mas também o alemão e a troca cultural.
“Nunca tinha participado de algo parecido e foi uma experiência bem diferente. O rapaz que veio, gostamos muito de recebê-lo e fizemos tudo o que pudemos para que ele se sentisse bem no Brasil. Já o convidamos para, caso um dia queira voltar, a casa estará aberta. Foi uma experiência maravilhosa”, descreve.
Para a estudante do Colégio UNIFEBE, Camila Day, o período ajudou no seu desenvolvimento e a ampliar seu conhecimento sobre outras culturas. “Pude perceber que, mesmo vivendo em lugares tão distantes, temos muito em comum”, afirma. “As amizades que fiz durante o intercâmbio foram extremamente especiais, a parceria, o carinho e a animação de todos transformaram cada momento, cada dia, tornando essa experiência ainda mais incrível, talvez a melhor da minha vida. Após essa oportunidade, voltei com uma visão muito mais aberta sobre as pessoas e o mundo”, descreve.