Um grupo de estudantes e professores alemães foram recepcionados na UNIFEBE, na manhã desta segunda-feira (23). No Brasil, eles ficam hospedados na casa de estudantes do Colégio UNIFEBE, como parte da parceria mantida entre as prefeituras de Brusque e Guabiruba e o distrito alemão de Karlsruhe. Em julho, os brasileiros passaram um período de 10 dias na Alemanha.
O grupo participante da mobilidade estudantil percorre um roteiro por seis cidades catarinenses, incluindo agendas oficiais nas prefeituras de Brusque e Guabiruba, onde poderão ter mais contato com a cultura, paisagens, pontos turísticos e história local. Além delas, eles percorrem Botuverá, Balneário Camboriú, Florianópolis e Bombinhas.
Na UNIFEBE, eles foram recepcionados pela reitora, professora Rosemari Glatz, do vice-reitor, professor Sérgio Fantini, o diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow. Durante o evento oficial, eles puderam conhecer mais sobre o funcionamento, estrutura de ensino e administrativa e abrangência da instituição, assim como laboratórios, espaços de convivência e o Colégio UNIFEBE.
“Organizamos uma programação diversificada para que possam conhecer a cultura e as belezas naturais da região e do estado. Esperamos que seja um período de muito aprendizado e boas experiências para os estudantes alemães e brasileiros. Para nós, é um orgulho poder receber e manter este contato com jovens da região de Karlsruhe”, descreve a reitora.
Interação cultural
Segundo o diretor do Colégio UNIFEBE, Leonardo Ristow, o roteiro levou em consideração as interações feitas com os participantes da mobilidade estudantil sobre o que eles gostariam de conhecer na região. “A recepção foi muito agradável. Tentamos recepcioná-los da melhor forma possível, assim como nossos alunos foram, lá, acolhidos de uma forma muito especial”, afirma. “Com a programação pensamos em algo que pudesse apresentar, especialmente, as questões culturais da cidade e região, e as belezas culturais”
No colégio ainda foi organizado um momento em que eles puderam conhecer as turmas dos estudantes brasileiros participantes. “Foi um momento que eles puderam trocar informações, ideias, os alemães conversarem sobre curiosidades daqui e os brasileiros perguntarem sobre curiosidades da Alemanha”, indica.
Para a professora Francine Sens, a experiência de troca cultural proporcionada pela convivência entre os estudantes dos dois países é um ponto de destaque. “Assim como nossos alunos puderam conhecer um pouco mais sobre a Alemanha, quando estiveram lá, eles estão conhecendo um pouco mais da nossa realidade e cultura”.
De acordo com a professora, o período que os estudantes interagem também tem reflexos práticos para ambos, como o aprimoramento de uma língua estrangeira, como o inglês, principal forma de comunicação entre eles. “Isso contribui muito para o desenvolvimento dos alunos. Acredito que a língua estrangeira, para ter bons resultados, precisa ser praticada e em uma imersão dessas, com essa troca, eles se veem obrigados ”, indica.
Interação Brasil e Alemanha
As interações entre os estudantes e alemães e as famílias brasileiras ocorrem com o auxílio dos estudantes brasileiros. Ainda surpresa com a boa experiência proporcionadas no período na Alemanha, a estudante do Colégio UNIFEBE, Daiane Pedrini Babiss, afirma que tem sido positivo a possibilidade de contato com a estudante da cidade de Bretten, Nina Marx.
Ainda antes de ter viajado para a Europa, ela afirma que imaginava fazer um período de intercâmbio com destino aos Estados Unidos. Porém, a mudança de roteiro, segundo a jovem foi positiva.
“Foi algo que eu não imaginava fazer na minha vida. Surpreendeu-me positivamente a cultura da Alemanha”, afirma. Além da organização, ela destaca a facilidade com que se adaptou no período em que ficou fora do país e a boa recepção da família alemã. “Imaginei que iria ter mais problemas, mas consegui conversar com eles, foi uma experiência que eu gostei muito”, afirma.
Segundo a jovem, entre os estudantes alemães há uma expectativa por conhecer a região, o litoral e a natureza. De acordo com ela, a chegada dos intercambistas também tem sido uma oportunidade de praticar um segundo idioma. “Essa recepção deles, aqui no Brasil, também tem sido boa. Meus pais estão gostando muito e é algo bem diferente, mas está sendo positivo”, indica. “Tenho conseguido falar bem a língua inglesa, ela tem me perguntado bastante coisa para conseguir entender o que está acontecendo. Ela está entendendo bem e gostando da região e culinária”.
Apesar de conhecer pouco sobre o Brasil, a estudante alemã, Nina Marx, tem gostado da experiência no país. Antes da viagem, ela contava com o apoio dos relatos e fotos de Daiane. “Eu espero ver o máximo possível do Brasil. Eu realmente gostei daqui, de algum modo, já esperava isso. Eu amei a escola, as pessoas são bem mais extrovertidas do que na Alemanha”, conta. “Eles (a família da Daiane) são muito legais. Os pais dela não falam inglês, então eu acabo falando só com ela e com o irmão dela, mas ele é um pouco tímido. Mas eles são muito legais”, afirma.