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05 de novembro de 2024
por: Marcelo Gouvêa
Marcelo Gouvea

Estudantes do Colégio UNIFEBE fazem visita técnica em Florianópolis

Grupo conheceu a Cidade das Abelhas e o Laboratório das Abelhas UFSC, além do Meliponário do Jardim Botânico da capital

Quatro estudantes do Grupo de Estudos sobre Abelhas, do Colégio UNIFEBE, participaram de uma série de visitas voltadas ao tema pela capital. Em Florianópolis, eles puderam conhecer a Cidade das Abelhas e o Laboratório das Abelhas do Centro de Ciências Biológicas, ambos da Universidade Federal de Santa Catarina. Outro destino do roteiro foi o Meliponário do Jardim Botânico de Florianópolis.

Acompanhados da professora Simone Sobiecziak e da bióloga Márcia Regina Faita, Ayana Nicole Mayer, Camila Stoffella, Iago Nolli e Inaê Reddiga, conheceram sobre a operação dos espaços, sobre as técnicas de manejo e características dos insetos. Diferenças quanto aos tipos de abelhas, formatos de ninhos, tipos de colmeias e variedades de abelhas-sem-ferrão, assim como características de alimentação e detalhes sobre cada espécie foram apresentados durante o roteiro.

A estudante Inaê afirma que a visita feita aos espaços, como ao Laboratório das Abelhas, foi marcante, não somente pelo conhecimento adquirido, mas pelo contato com a pesquisadora e professora Josefina Steiner, especialista no tema. Ela destaca a experiência e nível de detalhes proporcionados pela visita.

“A sua paixão e dedicação ao estudo das abelhas foram inspiradoras. A interação com uma profissional que dedicou a sua vida a esse campo do conhecimento trouxe uma profundidade ímpar ao nosso aprendizado. Pudemos fazer perguntas, ouvir histórias e absorver a sabedoria acumulada ao longo de anos de pesquisa”, relata. “Ela tinha pilhas de caixas etológicas com abelhas, e ela nos ensinou muito sobre o ciclo de vida, a organização social, os diferentes tipos de abelhas e as características particulares de cada um, como as abelhas constroem os seus ninhos”, detalha.

Nova perspectiva
As visitas reforçam os investimentos feitos pela UNIFEBE voltados ao tema, como a construção de um meliponário voltado às abelhas-sem-ferrão, além de complementar a pesquisa iniciada pelos estudantes. Para a professora Simone Sobiecziak, a oportunidade proporcionou uma nova perspectiva sobre os insetos e contribuiu para dar maior compreensão sobre a importância das abelhas para o ecossistema, conscientização sobre o seu papel na polinização e na manutenção da biodiversidade.

“É emocionante ver como esse projeto, que começou com uma ideia simples de duas alunas, está se expandindo e se tornando um pilar fundamental da educação ambiental na UNIFEBE e no Colégio UNIFEBE. A visita à Cidade das Abelhas foi um passo significativo nessa jornada”, descreve.

Segundo a diretora interina do Colégio UNIFEBE e coordenadora Pedagógica, Natália Inês Ribeiro Gums, a visita é uma oportunidade importante de aproximar os estudantes de especialistas no tema e ampliar a promoção do conhecimento envolvido.
“O Colégio UNIFEBE tem direcionado esforços para unir o ensino e a pesquisa em prol de melhorias na comunidade. Nesse sentido, essa experiência foi muito importante pelo contato dos alunos bolsistas com pesquisadores experts na área, contribuindo para o conhecimento deles nessa área. Outro motivo é o aprendizado da instituição para a construção e manutenção do meliponário, projeto que será de uso de toda a comunidade”, indica.

Meliponário
Em processo de implantação de um meliponário de cerca de 20 metros quadrados entre os blocos A e B, a UNIFEBE tem a educação ambiental tanto para estudantes do Colégio, quanto para os acadêmicos da instituição no horizonte. A iniciativa foi inspirada no projeto voltado às abelhas-sem-ferrão, desenvolvido no Colégio.
Para a presidente da FEBE, professora Rosemari Glatz, além do fator ambiental, o meliponário também terá contribuições na produção de conhecimento científico, servindo como laboratório e case para estudos. “Esta estrutura vai nos permitir conhecer mais e incentivar pesquisadores de diferentes níveis de ensino a conhecer sobre as espécies mantidas, seus efeitos no ecossistema local e sua preservação”, descreve. “A possibilidade desses estudantes conhecerem estruturas já consolidadas voltadas à preservação e estudos sobre o ecossistema do entorno das abelhas é uma oportunidade de ampliar a troca de experiências e conhecimento acerca desses organismos tão importantes”, afirma.

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