As diferentes interpretações dos estudantes do ensino médio do Colégio UNIFEBE sobre a empatia serão exibidos ao fim do projeto Animação: Empatia em Ação! após o fim do semestre. Para abordar o tema, os estudantes vão produzir animações, escritas e editadas por eles, nos laboratórios do Centro Universitário de Brusque (UNIFEBE).
A iniciativa foi apresentada aos estudantes em uma programação que contou com uma série de palestras envolvendo diferentes temas relacionados ao tema. A atividade contou com a apresentação do psicólogo Gabriel Saporito e das acadêmicas de Psicologia, Caroline Cernucky e de Designer Gráfico, Maria Alice Mattoso.
Segundo o professor do Colégio UNIFBEE, Luiz Deschamps, a proposta busca aliar o altruísmo e o uso de ferramentas tecnológicas. “A ideia é incentivar os estudantes sobre a empatia e promover uma reflexão sobre o tema, disseminar práticas de empatia e uma reflexão na cabeça dos estudantes”, descreve.
Ele destaca o uso tanto de programas destinados à edição de vídeos, áudio e produção de animações gráfica, efeitos e design quanto das diferentes formas de texto necessárias no processo de produção das animações. Segundo ele, a participação no projeto é uma oportunidade de explorar a temática, assim como desenvolver habilidades.
Empatia e respeito
A estudante Isadora Lofhagen classifica a tarde de palestras organizadas como produtiva e ressalta os benefícios gerados com o debate sobre o tema. “São detalhes que nos fazem lembrar de como todos nós somos iguais, mesmo diferentes. Momentos como as palestras que tivemos, definitivamente, são um lembrete de que se colocar no lugar do outro é tão importante para o próximo quanto para si mesmo”, descreve.
Segundo ela, empatia e o respeito devem ser encarados como base para a convivência e a maior sensibilidade proporcionada pelas diferentes formas de arte auxilia no processo de compreensão das diferentes trajetórias de cada pessoa ou personagem. Na avaliação da estudante, os conhecimentos estimulados no projeto já puderam ser postos em prática, na tentativa de desenvolver personagens com a complexidade necessária para a animação.
“No momento, estamos trabalhando na produção de animações, e para construir uma boa história definitivamente é preciso se colocar no lugar do outro e ter uma ampla perspectiva. Uma narrativa precisa ser bem construída e uma etapa fundamental para isso é a empatia”, afirma a estudante.
Otimismo com a iniciativa
A proposta do projeto, de acordo com o diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, está alinhada com a busca por desenvolver habilidades que serão significativas para a vida dos estudantes, utilizando os conteúdos obrigatórios da matriz curricular. Ele afirma estar otimista com o projeto, que considera uma versão mais complexas de iniciativas já desenvolvidas, como a produção de curtas-metragens.
“Além de envolver as questões tecnológicas da produção das animações, procuramos trazer as questões sociais relacionados à empatia, estamos alinhando a tecnologia com o socioemocional”, afirma.
O diretor destaca a inovação e a aplicação de estratégias que sejam atrativas e interessantes aos alunos, facilitados pela disponibilidade de laboratórios utilizados pelos cursos de graduação. De acordo com o ele, o uso das ferramentas também permite abordagens mais criativas para as propostas, assim como o proposto no projeto do festival.