Pode a mulher tornar-se dona de si ou ela está irremediavelmente presa a impulsos e inclinações devastadores? O amor é uma escolha ou um abalo, uma doença que acomete as mulheres quando elas menos esperam? É com questões como essas que Nelson Rodrigues provoca as almas femininas sob o disfarce do pseudônimo Myrna.
“Myrna escreve” era o nome da coluna em que Nelson respondia a consultas sentimentais no Diário da Noite. Com o mesmo nome, o autor assinou um único romance, publicado em 26 capítulos diários, no ano de 1949. A mulher que amou demais conta a história de Lúcia, que às vésperas do casamento se vê apaixonada por outro homem. O romance é um folhetim típico, com todo o arsenal de recursos para atrair e prender a atenção do leitor: trama rocambolesca, mistério, crime, amnésia e muita paixão.
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