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04 de dezembro de 2023
por: Marcelo Gouvêa
Marcelo Gouvea

Protótipos desenvolvidos no Colégio UNIFEBE buscam alternativas de mitigação dos efeitos dos desastres naturais

Iniciativa envolveu estudantes do ensino médio, professores além de órgãos públicos de Brusque e região

Após analisarem os dados históricos e identificarem as características dos desastres ambientais, mais recorrentes de Santa Catarina, estudantes do Colégio UNIFEBE, elaboraram protótipos que buscam mitigar seus efeitos no estado durante o Projeto Steam. A atividade ainda contou com a Feira Steam, com a apresentação dos resultados. Durante a programação, mais de 500 pessoas circularam pelo espaço dedicado aos trabalhos.

Os trabalhos foram realizados desde março e também precisavam se relacionar com Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), propostos pelas Nações Unidas. Para a elaboração dos projetos os estudantes contaram com a orientação dos professores Simone Sobiecziak, Jéssica Leme Cano, Heitor Paloschi, Júlio Frantz e Leonardo Anésio.

As abordagens precisavam seguir critérios como ser viável para ser utilizado pela população. Em alguns casos, os projetos envolveram a programação em placas de Arduíno.

“A feira de divulgação contribuiu para conscientizar sobre o assunto da educação climática, tendo como pano de fundo o momento que Santa Catarina está passando, muita chuva, enchentes, alagamentos, inundações e desbarrancamentos. O desenvolvimento do projeto trouxe a associação entre os ODS e a educação climática, de maneira a posicionar os estudantes como agentes da mudança, em que eles puderam colocar-se diante do problema e construir uma solução”, descreve a professora Simone.

Segundo o diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, a realização do projeto aproxima conhecimento e prática com a realidade pesquisada pelos estudantes. “Todo este projeto serve para que estes alunos mobilizem estes conhecimentos que adquiriram ao longo do ano e, baseados na realidade que eles observam da comunidade, possam intervir”.

Na leitura do diretor, o projeto é uma proposta que prepara os estudantes para o futuro e reforça as competências exercitadas para além do conceito e conhecimento do currículo. “Além dos conteúdos que eles adquiriram, eles desenvolvem competências como o pensamento crítico, a análise, geração de hipóteses e a resiliência no desenvolvimento dos protótipos”, indica.

Aprofundando conhecimento
Entre os protótipos elaborados para minimizar impactos ou as causas dos desastres naturais, o foco do trabalho do grupo de Maria Eduarda Giraldi esteve na elaboração de um sistema de drenagem de água. A motivação para a escolha, segundo a jovem foram as enxurradas recorrentes que afetam diferentes pontos do estado, com vasto histórico regional.

A experiência, de acordo com a estudante, foi uma das primeiras oportunidades para se aprofundar nas pesquisas sobre desastres ambientais. Segundo ela, com base nas pesquisas, foi possível conhecer mais sobre o como os fenômenos acontecem.

“Acredito que a principal dificuldade foi inovar alguma ideia, resolver um problema no qual não tínhamos conhecimento, tivemos que pesquisar artigos e reportagens antigas para termos alguma informação”, descreve a estudante. “A experiência desse trabalho contribuiu de diversas maneiras para nossa formação acadêmica. Melhoramos o trabalho em equipe, pois isso nos levou para além da sala de aula bem como nos ajudou a ficarmos mais bem informados principalmente nessas últimas situações que ocorreram nessas semanas”, salienta.

Para a presidente do Comitê de Sustentabilidade da UNIFEBE, professora Tamily Roedel, há necessidade de se intensificar as discussões sobre os desastres naturais, a emergência climática e a educação, como uma resposta aos casos constatados globalmente. Ela destaca a qualidade dos trabalhos apresentados pelos jovens e a temática trabalhada.

“Neste sentido a escolha do tema foi muito boa, o que demonstra uma preocupação dos professores em deixar alunos mais bem preparados para os próximos desafios. Alguns protótipos foram muito interessantes e podem ser aplicados no cotidiano e essa parceria entre o Colégio e a Universidade só tem crescido nos últimos anos, e isso é muito bom para todos os envolvidos”, descreve. “Os estudantes são os futuros profissionais na sociedade brusquense e região, por isso, abordar a temática, dá mais tempo para refletirem como podem mudar o futuro”.

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