O relógio marcava nove horas em ponto quando começaram a ser sentidos os primeiros aromas de pratos típicos de países que falam espanhol e inglês, preparados por alunos do 1º ano, no Festival Gastronômico do Colégio UNIFEBE. Além de saborear os alimentos, os visitantes puderam conhecer um pouco sobre a história de cada prato e a cultura dos países onde eles foram popularizados. As apresentações, realizadas de acordo com o idioma de estudo de cada estudante, foram coordenadas pelas professoras Paola Eugênia Perez Cerri Tetzner e Francine Sens.
Foram servidos, por exemplo, clássicos da culinária argentina, como o choripán e as tradicionais empanadas do país vizinho, os famosos nachos do México, as conhecidas tortas de maçã, cachorro-quente, hambúrguer e batata frita, dos Estados Unidos, e arepas, prato típico da Colômbia e da Venezuela. A professora Paola revela que a iniciativa teve como objetivo criar um espaço diferente para a prática das línguas estrangeiras. “Os estudantes puderam conhecer a cultura de outras nações, por meio da gastronomia. Esse tipo de atividade desperta um interesse maior dos alunos pelos idiomas”, salienta a maestra de Espanhol.
O estudante João Guilherme Schiocchet, que participou do grupo que preparou panquecas argentinas, os panqueques, acrescentou a cultura do país à apresentação. Vestido com a camisa da Seleção Argentina, ele viajou no tempo para mostrar aos visitantes a história e curiosidades sobre o prato. “Em nossa pesquisa, descobrimos que as panquecas são feitas das mais variadas formas em diversos países diferentes, tanto na forma que são servidas como na forma que são preparadas”, revela.
De acordo com a professora Francine, de inglês, o Festival Gastronômico ampliou os conhecimentos culturais dos alunos por meio de práticas diversificadas, colaborando na visão de mundo do estudante e tornando-o mais crítico. “É uma forma dinâmica e divertida de aprender. Os estudantes tiveram um engajamento muito grande com o trabalho proposto e estamos muito orgulhosos com tudo que foi desenvolvido”, elogia a professora Francine.