Totalmente nos idiomas inglês e espanhol, a 5.ª edição da Feira Cultural de Línguas Estrangeiras mobilizou estudantes da 2.ª Série do Ensino Médio do Colégio UNIFEBE, abordando diferentes aspectos de países, tradições e histórias, que os utilizam em seu contexto diário. Para este ano, a programação envolveu, além dos idiomas, atividades nas disciplinas de Artes e de Projeto de Vida.
Para a estudante Sabrina Fischer, a possibilidade de desenvolver as práticas culturais é essencial para a ampliação do conhecimento sobre um novo idioma. De acordo com ela, a experiência foi imersiva e a dedicação de estudantes e professores levou à elaboração de estandes temáticos que colaboraram com o envolvimento dos participantes com os temas.
“Feiras como essa, nos proporcionam uma rica vivência cultural, permitindo o contato com diferentes formas de expressão e estilos de vida que, muitas vezes, contrastam com os nossos hábitos”, afirma.
A coordenadora do Ensino Médio do Colégio, professora Jéssica Leme Cano, classifica a feira como um espetáculo de aprendizado, criatividade e conexão. Para esse ano, os temas escolhidos foram “Colômbia: país de contrastes” e “Global English: Cultures and Connections”.
Interdisciplinar
Segundo a coordenadora, mesmo com o foco no uso dos idiomas para os textos, apresentações e roteiros, a iniciativa contou com elementos que ampliam sua abordagem, como o incentivo à pesquisa e reflexão de personalidades marcantes de diferentes países, na disciplina de Projetos de Vida, ou a produções visuais e encenações de música e dança com elementos culturais dos locais, trabalhado na disciplina de Arte.
“Neste ano, o evento ganhou ainda mais força ao reunir diferentes áreas do conhecimento em uma proposta rica e interdisciplinar. Os alunos apresentaram seus trabalhos totalmente em línguas estrangeiras, inglês e espanhol, demonstrando não apenas domínio dos idiomas, mas também segurança, envolvimento e sensibilidade cultural”, descreve a coordenadora.
A avaliação é semelhante à da Coordenadora Pedagógica do Colégio UNIFEBE, Natália Gums, que classifica a programação como um exemplo da busca recorrente da instituição em transformar o aprendizado em uma vivência real. Ela salienta a dedicação de professor e estudantes com os detalhes de cada projeto apresentado durante a atividade.
“A Feira Cultural trabalha os idiomas de forma interdisciplinar, com pesquisa, arte e reflexão, amplia o repertório cultural dos nossos estudantes e fortalece habilidades importantes para a formação acadêmica e pessoal” afirma.
Imersão cultural
Segundo a professora de espanhol, Paola Tetzner, a participação de avaliadores externos foi um dos destaques da edição. Ela exemplifica com a presença do colombiano Julián Ospina entre os avaliadores externos da Feira.
De acordo com a professora, a atividade proporcionou aos estudantes um importante momento de protagonismo do próprio aprendizado, com a troca de ensinamentos e aplicação do conhecimento em cada elemento presente na programação.
“Vivenciar situações reais de comunicação é essencial para que o aluno desenvolva, de forma efetiva, sua competência em uma língua estrangeira. Esse é um desafio necessário para uma aprendizagem significativa e para a formação de cidadãos preparados para o mundo interconectado em que vivemos”, avalia.
A professora do curso de Letras – Inglês da UNIFEBE, Suy Mey Schumacher Moresco, foi uma das avaliadoras da programação e classificou a experiência como positiva para a comunidade escolar. “A feira em si estava bem organizada, os grupos se prepararam para as apresentações e capricharam tanto na decoração quanto nos elementos que iriam apresentar. Os critérios de avaliação foram bem altos, especialmente em relação ao uso do idioma, e todos se esforçaram para fazer o melhor, tanto em inglês quanto em espanhol, e fiquei bastante admirada com a proficiência de alguns alunos”, indica.