A decisão da Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic) está marcada para ocorrer entre os dias 16 e 20 de setembro, no Parque Municipal de Eventos de Pomerode e contará com um total de 11 trabalhos produzidos por estudantes do Colégio UNIFEBE entre os finalistas. Ao todo, a instituição tinha 15 trabalhos inscritos para a edição da feira.
Descrita pelo diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, como um dos diferenciais do Colégio, a iniciação científica é o foco da programação nacional. Para chegar até a etapa, os trabalhos tiveram a pesquisa escrita e de argumentação avaliadas por banca. O processo ainda prevê avaliação de especialistas com comprovado conhecimento e experiência em suas áreas de atuação.
Segundo Ristow, o incentivo ao letramento científico é estimulado mesmo na rotina escolar tanto nas disciplinas quanto projeto, organização ou participação de eventos científicos, com muitas atividades exercitando a fundamentação teórica, elaboração de hipóteses, elaboração de objetivos, discussão, metodologia e todos os itens que compõem um trabalho científico.
“Todo esse trabalho e engajamento dos professores e alunos têm dado frutos muito interessantes para o Colégio e que já é uma cultura do Colégio UNIFEBE”, avalia. “Quando falamos de iniciação científica, são várias habilidades desenvolvidas ao produzir um trabalho e pudemos perceber, nas bancas de avaliação, que eles elaboraram trabalhos excelentes e puderam fazer boas arguições, respondendo com uma tranquilidade e competência. Estamos muito contentes com todos os alunos”, relata o diretor.
Aprendizados e experiências
Onze projetos foram selecionados dentre um total de 615 projetos inscritos para a etapa virtual. Os desenvolvimentos dos trabalhos do ensino médio foram acompanhados pelos professores Simone Sobiecziak, Heitor Paloschi, Guilherme Augusto Hilário Lopes. No caso dos trabalhos do ensino fundamental, a atividade ficou com a professora Gabriella Rovassine.
“O trabalho com a Iniciação Científica aqui no Colégio UNIFEBE está se solidificando ano a ano. Já faz parte da cultura da escola o desenvolvimento de projetos e a participação em feiras e eventos científicos”, avalia Simone.
Segundo a professora, que coordena as atividades relacionadas a Projetos, o desempenho positivo dos estudantes em atividades do gênero é resultado do estímulo mantido na instituição. “Os estudantes estão cada vez mais engajados e o resultado disso não poderia ser diferente. Os nossos alunos têm conseguido destaques regionais, estaduais, nacionais e até internacionais. Mas, para além da notoriedade que eles têm recebido, o mais importante que são os aprendizados e experiências que eles conquistam”, afirma Simone.
Para a final, representam o Colégio UNIFEBE os trabalhos:
- A crise dos recifes e o coral-sol: A dupla ameaça ao ambiente recifal brasileiro;
- Alfabetização de jovens e adultos: Jogos digitais como ferramenta de aprendizagem e motivação;
- Caixa automatizada para abelhas-sem-ferrão;
- Construindo com consciência: A jornada do óleo de cozinha até o bioconcreto;
- Eco Visão: Armações de óculos para a comunidade, feitas com esponjas recicladas;
- Eu ouvi esse livro: A democratização do acesso à literatura para pessoas com deficiência visual por meio do audiolivro;
- NanoPura: Desenvolvimento de um sistema avançado de filtração com nanopartículas de prata para purificação de água;
- Os efeitos do uso abusivo de aparelhos eletrônicos na infância;
- Os impactos das redes sociais na formação da identidade;
- Redução do descarte de resíduos plásticos por meio da reutilização de casca de palmeira para a produção de pratos e embalagens sustentáveis;
- Tecnologia avançada para medição de nível de rios: desenvolvimento de protótipo de sensor ultrassônico;