Com o objetivo de promover reflexões no Dia Internacional da Mulher, o Colégio UNIFEBE realizou oficinas com as turmas sobre a data. Os primeiros anos, por exemplo, tiveram uma conversa com a professora Fernanda Germani, do componente curricular Projeto de Vida. Já as turmas do segundo ano, encontraram-se com a professora, escritora e artista plástica Silvia Teske, que ajudou a cada aluno refletir sobre sua autoimagem e conhecimento. O Terceirão do Colégio participou de um debate com o curso de Direito da UNIFEBE, no qual foram abordadas questões sobre os direitos das mulheres.
A professora Fernanda considera que a atividade levou os alunos a refletirem acerca das conquistas das mulheres e as desigualdades que ainda não foram superadas. “As turmas foram divididas em vários grupos para escolherem diversas temáticas, por exemplo, mulheres que atuam em profissões antes consideradas exclusivamente masculinas, o protagonismo das mulheres em nossa história, o papel da mulher na sociedade, as conquistas dos espaços, a trajetória das mulheres negras no Brasil e a história das mulheres na ciência”, afirma a professora Fernanda.
De acordo com a professora Anna Mattoso, coordenadora do curso de Direito da UNIFEBE, o debate contou com a presença de uma delegada, uma defensora pública e uma advogada criminalista, que compartilharam suas trajetórias profissionais e evidenciaram o protagonismo e a presença das mulheres em cargos que antes eram ocupados apenas por homens. “Apesar de todos os direitos conquistados, dados do Fórum Mundial apontam que as mulheres ainda recebem salários inferiores aos homens, mesmo exercendo o mesmo cargo. Ainda há situações que devem ser discutidas e conscientizadas para que haja igualdade de gênero”, defende a professora.
Aluna do Terceirão, Ana Zuqui se sentiu inspirada pela palestra. A estudante avalia o encontro de forma positiva pela maneira com que as palestrantes expuseram suas trajetórias. “Achei muito legal elas terem comentado sobre as funções que exercem, como a delegada ou a advogada criminalista, que realmente são áreas ocupadas em sua maioria por homens, e que cada vez mais as mulheres vêm ganhando seu espaço. Tenho a certeza de que aquele momento serviu de inspiração para várias meninas que estavam ali”, elogia Ana.
Para a professora Kelli Cristina Guedert, coordenadora pedagógica da instituição, as atividades serviram para destacar aos alunos a importância da data. “Nossa ideia foi comemorar a data, mas também refletir sobre o papel da mulher na sociedade. Se hoje a mulher tem seu espaço, seja no colégio, seja no mercado de trabalho, nas eleições ou até mesmo na gestão de corporações, é porque num passado houve luta por direitos”, reitera a coordenadora Kelli.