O II Encontro de Iniciação Científica do Colégio UNIFEBE, programação paralela ao XXIII Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enpex) da UNIFEBE, reuniu estudantes, professores e visitantes da comunidade externa para uma noite de interatividade e troca de conhecimento. Ao todo, foram 43 trabalhos apresentados, entre pôsteres, resumos expandidos ou artigos completos. Todos com o tema geral relacionado à busca pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
A avaliação do diretor do Colégio UNIFEBE, professor Leonardo Ristow, sobre o evento é positiva. Ele destaca o reconhecimento dado à programação por visitantes, familiares, acadêmicos, professores e avaliadores de Brusque e região.
A possibilidade de os estudantes aprenderem conteúdos com potencial para transformar ou melhorar a vida de outras pessoas e comunidade é uma das características que o diretor ressalta do evento. “É muito importante os alunos conseguirem divulgar os resultados das suas pesquisas, de seus trabalhos para toda essa comunidade, porque isso transforma a educação. Na medida que o aluno investiga um problema real, pode ser da nossa comunidade regional ou de outra região, que ele avalia as possibilidades de resolução desse problema, propõe uma solução e divulga essa proposta para toda a comunidade, isso torna a educação significativa”, descreve.
Durante a noite, os 13 pôsteres e sete artigos completos foram apresentados por alunos da 1.ª e 3.ª séries do Ensino Médio. Os estudantes da 2.ª Série ficaram responsáveis pelos 23 resumos expandidos apresentados na Feira STEAM, já os estudantes do 8.º ano do Ensino Fundamental também apresentaram pôsteres ao longo da programação.
De acordo com a coordenadora de Projetos do Colégio, professora Simone Sobiecziak, os estudantes puderam socializar os seus trabalhos, exercitando habilidades de oratória e argumentação. “Foi emocionante vê-los defender as suas ideias e interagir com uma plateia composta por professores da UNIFEBE, empresários locais e autoridades dos municípios de Brusque e Guabiruba e acadêmicos”.
Ela reforça a troca de experiências proporcionada pela programação e a possibilidade de aprimoramento das habilidades dos estudantes. Conforme a professora, resiliência, empatia, liderança e trabalho em equipe estiveram entre as aptidões estimuladas.
Para ela, o evento é um marco na trajetória dos estudantes e reforça a importância da ciência e da pesquisa no ambiente escolar. “Foi uma experiência enriquecedora e inspiradora para todos os envolvidos. Nesse espaço, os nossos alunos tiveram a oportunidade de apresentar pôsteres, artigos completos e participar da Feira STEAM, demonstrando o empenho e a dedicação que colocaram nas suas pesquisas ao longo do ano”
“Tentamos promover maior qualidade de vida para os trabalhadores para a atuação, evitando exposição excessiva ao sol. Com base no nosso objetivo, desenvolvemos um bracelete capaz de medir a radiação ultravioleta e o nível de exposição, por um sensor UV”, descreve. Além do cuidado com a pele, ela avalia que a atividade auxiliou no desenvolvimento pessoal, como a capacidade e a confiança para a exposição de ideias. “A elaboração do projeto nos ensina a planejar, organizar e resolver problemas. Aprendemos a pensar de forma mais criativa, trabalhar em equipe e melhorar a nossa comunicação”, afirma.
Em números
Pôsteres: 13
Resumos Expandidos: 23
Artigos Completos: 7
