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03 de novembro de 2021
por: Celio Bruns Junior
Celio Bruns Junior

Acadêmicas de Psicologia desenvolvem oficina sobre autismo para alunos do Colégio UNIFEBE

Atividade teve como objetivo conscientizar e discutir o tema com os estudantes

Acadêmicas da 6ª fase do curso de Psicologia da UNIFEBE realizaram na última semana, uma oficina de conscientização sobre o Autismo para os alunos do Colégio UNIFEBE. A proposta do projeto, das alunas Giovanna Ribeiro Marta e Bruna Melo visa fomentar a inclusão e a integração dos adolescentes que apresentam alguma alteração do neurodesenvolvimento. A atividade foi coordenada pela professora Luzia de Miranda Meuer, professora do curso e psicóloga do colégio.

Além da conscientização sobre o tema, foram aplicadas oficinas com os alunos, com o objetivo de sensibilizar, refletir e discutir o tema. Foram apresentados conteúdos informativos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), além da cena de um filme para ilustração e rodas de conversa com a participação de todos. De acordo com Giovanna, a abordagem com os estudantes foi descontraída e iniciou com a apresentação do TEA. “Focamos nesse sujeito, que se encontra antes da diferença e que se constitui como sujeito falante, desejante e pensante. O autista não pode somente ser visto como objeto de cuidado de outro alguém, e a diferença entre incluir e integrar não pode ocorrer de modo isolado, precisa ser algo construído em conjunto, oportunizando a formação de indivíduos conscientes, que contribuem para a constituição de uma sociedade inclusiva e desenvolvida em especial ao contexto escolar”, sustenta Giovanna.

A professora Luzia explica que o TEA é entendido como um transtorno do neurodesenvolvimento, e que o processo de escolarização e inclusão deve ocorrer de uma forma geral. “O tratamento do autismo atualmente é interdisciplinar e pensado caso a caso. Com a possibilidade do autista frequentar escola regularmente, surgem mais pesquisas na área sobre como ocorre sua escolarização e quais ferramentas de apoio são necessárias para que esse processo seja uma experiência positiva. É fundamental para a formação das acadêmicas vivenciar na prática alguns conceitos importantes já estudados”, detalha a psicóloga do Colégio UNIFEBE.

Aluna do 2º ano, Lúcia Helena Witkoski, afirma que a oficina evidenciou para a turma exemplos de empatia e amor com o próximo. “Essa atividade agregou muito no meu conhecimento pessoal, a turma refletiu muito sobre a exclusão que pode acontecer com as pessoas autistas. Todos se colocaram no lugar dessas pessoas e puderam perceber a importância desse tema. Espero que aconteçam outras atividades nesse sentido em breve”, elogia a estudante.

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