Em seus últimos dias de vida, Catherine, a esposa rejeitada do escritor britânico Charles Dickens, entregou à filha Kate uma coleção de cartas que recebeu do marido quando ainda eram namorados, em troca de um simples favor: que as correspondências fossem doadas ao Museu Britânico. O objetivo? “Para que o mundo saiba que um dia ele me amou”, explicou Catherine. A vulnerabilidade e a mágoa por trás desta declaração inspiraram a escritora Gaynor Arnold a escrever um romance baseado nesta conflituosa relação conjugal. A MOÇA DO VESTIDO AZUL faz um mergulho ficcional no relacionamento do escritor com a bela jovem por quem se encantou na juventude, mas que acabou rejeitando ao longo dos anos de vida conjunta. Na recriação de Gaynor Arnold, Dorothea e Alfred Gibson apaixonam-se e se casam, mas a harmonia dura pouco. Uma relação tensa entre um homem genial e charmoso, com imenso carisma e uma carreira literária de inigualável sucesso na época, com uma mulher típica da Inglaterra vitoriana. Um homem adorado pelo público e obcecado pela notoriedade e uma mulher ofuscada pelo brilho e o magnetismo do marido. Dorothea se transforma em uma mulher ciumenta e ressentida, enquanto Alfred Gibson se afasta e vive aventuras extraconjugais até expulsá-la de casa e aliená-la dos filhos. No entanto, mais do que um relato da vingança de uma esposa humilhada, A MOÇA DO VESTIDO AZUL apresenta uma mulher relutante em ceder ao ódio ressentido, ao mesmo tempo em que traça um retrato fascinante da vida de um dos mais famosos escritores ingleses na Londres vitoriana.
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