HITs DO CHICO: PARA APRENDER HISTÓRIA CANTANDO
Sou professor de história há 20 anos. Nesse tempo, a minha paixão pela sala de aula e pela história só aumentou. Sinto enorme alegria em colaborar com o aprendizado dos meus alunos. O que me motiva é a busca em fazer o estudo de história nos meios em que atuo, ser cada vez mais fácil e interessante.
Ao longo da minha trajetória nas salas de aula, busquei desenvolver estratégias que pudessem facilitar o aprendizado dos meus alunos. Foi assim que surgiram os Hits do Chico, uma tentativa de pedir auxílio à música para melhorar o estudo da disciplina de história.
A ideia de usar a história cantada em minhas aulas ocorreu de forma muito natural devido à grande presença da música na minha vida. Percebi que poderia usá-la, elaborando paródias com os conteúdos. A estratégia é simples e antiga: escolher uma música fácil de cantar e de preferência bem conhecida, selecionar as partes mais importantes do conteúdo a ser trabalhado e substituir a letra original pelo assunto escolhido. O resultado tem sido muito positivo e por isso desde 1999, eu uso com frequência esta estratégia em minhas aulas.
Quando digo que o resultado vem sendo positivo, me refiro ao fato de que percebo claramente os hits sendo úteis no aprendizado. Não pretendo transformar o ensino de história em simples memorização de conceitos, nomes e datas, até porque isso não é estudar ou aprender história. Minha intenção com o uso da história cantada é aproveitar a facilidade com que a música entra em nossa mente para fazer o estudo mais agradável.
Nas letras, procuro inserir as partes indispensáveis de cada conteúdo de maneira resumida. Ao lembrar da letra da música, o estudante lembra os momentos cruciais da história que está estudando. Os hits sozinhos não têm grande utilidade. Eles fazem sentido quando associados ao estudo do conteúdo. Memorizar a letra da música e associar as frases cantadas aos assunto estudado, aos contextos analisados.
E é assim que os alunos do Colégio UNIFEBE estudam e aprendem história: analisando, debatendo, contextualizando e CANTANDO.
Créditos texto: Professor Francisco d’Avila da Silva