Uma das expressões mais utilizadas, nos nossos dias, certamente é “desenvolvimento sustentável”, mas você já parou para pensar o que isso significa?
A expressão foi utilizada pela primeira vez no Relatório Brundtland[1] (Our Common Future), em 1987, sendo definida como: “O desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.”
Até aí, tudo muito bonito…, mas será que isso é possível da forma como a economia mundial se comporta hoje?
Existem pesquisadores que criticam duramente o desenvolvimento sustentável. Um deles é o economista, sociólogo e antropólogo Serge Latouche. Em 2004[2], ele já afirmava que “o desenvolvimento sustentável é aterrorizante e desesperador” e que “ao menos, com o desenvolvimento insustentável, poder-se-ia manter uma esperança de que este processo perverso chegasse, um dia, ao seu fim”.
Mas por que isso ocorre se desenvolvimento sustentável é, em tese, uma coisa boa? Talvez porque não estejamos fazendo a nossa parte, ou seja, somos consumistas demais e o planeta que fornece os recursos para satisfazer nosso consumismo é um só. Você sabia que se todos os habitantes da Terra resolvessem ter o mesmo nível de consumo dos brasileiros seriam necessários 1,7 planetas[3] para atender a essas necessidades? Logo, já passamos do limite…
Pense um pouco sobre isso e veja com o que você pode contribuir para a diminuição do consumo irresponsável dos recursos finitos do nosso planeta Terra.
Créditos:
[1] https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/5987our-common-future.pdf
[2] http://www.ihuonline.unisinos.br/media/pdf/IHUOnlineEdicao100.pdf
[3]http://conexaoplaneta.com.br/blog/dia-da-sobrecarga-da-terra-recursos-naturais-do-planeta-para-2019-se-esgotaram-hoje/
Texto – Professor Dagoberto Port