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Blog CUB Centro Universitário de Brusque
07 de setembro de 2020

DAS CÉLULAS ÀS GALÁXIAS

OLHO HUMANO

Já parou para pensar o que é necessário para visualizarmos um planeta ou uma célula?

Na física, estudamos que ao direcionarmos nossos olhos a algum objeto, eles captam a luz proveniente desse objeto, essa luz passa pela pupila, cristalino, e forma a imagem na retina posicionada no fundo do olho. O Cristalino é a nossa lente natural, convergente, possibilitando a formação de uma imagem, dentro do olho, de objetos posicionados a diferentes distâncias, sendo ajustado na acomodação.

Mas por que não conseguimos ver células e galáxias a olho nu?

Devido ao comprimento da luz máximo e mínimo visíveis e da própria estrutura do olho, o menor tamanho que podemos enxergar é de aproximadamente 100 micrômetros (100.10-6m), como o diâmetro de um fio de cabelo. Para enxergarmos objetos menores ou mais distantes, precisamos do auxílio de instrumentos ópticos

E, afinal, o que são esses instrumentos ópticos?

São instrumentos de captação da luz capazes de formar imagens, ampliando-as e/ou aproximando-as. Para conseguir esses efeitos são aplicados os princípios básicos da óptica geométrica, utilizando espelhos, lentes ou associações para melhor desempenho.

 

Os primeiros instrumentos foram criados a partir da segunda metade do século XVI, pelo holandês Hans Lipperhey. Na época, o objetivo de Hans era possibilitar a visualização de objetos distantes, do qual surgiu a primeira luneta e microscópio e, então, graças à contribuição de vários pensadores e cientistas como Galileu e Kepler chegamos aos atuais instrumentos ópticos que possibilitam ver estruturas incrivelmente pequenas ou distantes.

 

Hoje temos instrumentos como o GTC (Gran Telescopio Canarias), conhecido como o telescópio mais potente do mundo, inaugurado em 2009, tendo a equivalência de quatro milhões de pupilas humanas, possibilitando o estudo sobre os buracos negros, exoplanetas, estrelas e galáxias mais distantes do universo.

 

 

 

Confira algumas imagens incríveis captadas por instrumentos ópticos:

 

Créditos:
Texto: 
Professora Jéssica Leme – Física
Imagem principal: https://hypescience.com/14-macrofotografias-incriveis-do-olho-humano/
Imagem 1: https://jornal.usp.br/atualidades/galileu-e-sua-luneta-sacudiram-a-astronomia-no-seculo-17/
Imagem 2: http://digitalizandoabiologia.weebly.com/microscoacutepio—histoacuteria-e-tipos.html
Imagem 3: http://tmtlapalma.org/en/neighbours-of-el-roque-de-los-muchachos-gran-telescopio-canarias-gtc/
Imagem 4: https://www.news-medical.net/life-sciences/Limitations-of-Optical-Microscopy-(Portuguese).aspx
Imagens 5 e 6: https://www.natgeo.pt/photography/2018/06/50-melhores-fotografias-captadas-pelo-hubble?image=hubble-02-centaurus-a-1080v

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